DESESPERANÇA

Maximiliano Skol

DESESPERANÇA

Não quero me envolver com coisa alguma
 Se há genocídio aqui ou longe além,
Tal qual conflitos de Jerusalém...
Desiludido estou.. Minha  alma numa

Desesperança anseia que se exuma
De novo o antigo filho de Belém...
Seu nome é ali mantido com desdém
Por gente que a crer nele não costuma...

Mas descrente de tudo já me quedo...
Sozinho, a desprezar, no meu degredo,
A toda piedade que em mim jaz,

Co' a impressão de que a Fé só seja um conto
Não mais crido por mim. Então  me apronto
A ser somente eu mesmo—e encontro paz.

Tangará da Serra, 12/12/20

  • Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 13 de dezembro de 2024 00:02
  • Categoria: Sociopolítico
  • Visualizações: 6
  • Usuários favoritos deste poema: Sara Stefanie
Comentários +

Comentários1

  • Rosangela Rodrigues de Oliveira

    Não perca jamais sua fé. É ela que te mantém de pé. Um portão tem fé? Uma garrafa vazia tem fé? Se vc encher e glorificar já passa a ter fé. Sempre há novos caminhos, nunca se esqueça disso. Bom dia poeta.

    • Maximiliano Skol

      Olá, querida Rosângela, gratidão pela visita e comentário. Que bom saber que a sua fé persiste, apesar dos abusos que certos tipos de fiéis seguem cometendo em nome dela.
      Feliz sexta-feira 13!!
      Beijos.



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