Na entrada do submundo, Deméter esperava ansiosa,
Quando, ao lado do astuto Hermes,
Ela viu sua amada Kore de alvos braços.
A jovem deusa, ao ver sua mãe,
Correu ao seu encontro e a envolveu num terno abraço.
Imediatamente, as terras geladas cobertas de neve
Começaram a derreter,
As árvores retomaram sua exuberância,
E flores multicoloridas floresceram por todo o mundo.
A tristeza que outrora oprimira o coração
Da grande mãe Déo tornara-se apenas uma lembrança,
Uma dolorosa lembrança dos dias
Em que vivera privada de sua preciosa filha.
O vento sopra suavemente novamente,
Fazendo a grama dos pastos dançar,
E os fazendeiros podem enfim retornar às suas plantações,
Pois a maldição da fome,
Imposta por Deméter ao mundo, se dissipou.
A soberana Déo, agora cheia de alegria,
Reunida com sua filha que outrora fora sequestrada e perdida,
Devolveu à terra sua fertilidade e abundância.
- Autor: Emily de Freitas (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 11 de dezembro de 2024 11:43
- Comentário do autor sobre o poema: Deméter só é vilã quando as narrativas são contadas romantizando o relacionamento entre Hades e Perséfone.
- Categoria: Conto
- Visualizações: 6
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