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Cubo Esférico

Dos estrondosos pesadelos da noite,

eu acordo e vejo uma luz,

meu ursinho de pelúcia!

Tão relutante em me abraçar,

mas sempre o faz.

 

Eu, pensando que não tinha salvação,

vejo um conforto, um amigo,

nestas selvas brasileiras,

a onça-parda me observa,

com cautela, com pretensões,

não quer estragar sua presa.

 

O que são essas alucinações?

Estou dentro do sonho ou

o sonho está dentro de mim?

Diga-me, leitor, 

a insanidade finalmente

me alcançou?

 

"Sinto que minhas orações

não passam de um delírio,

uma tentativa de escapar,

dos demônios a me caçar..." 

  • Autor: Cubo Esférico (Offline Offline)
  • Publicado: 8 de dezembro de 2024 13:23
  • Comentário do autor sobre o poema: ?uotse ue euq é ednO
  • Categoria: Surrealista
  • Visualizações: 11


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