Eu hoje acordei,
tateei, te procurei no escuro,
passo a mão no colchão,
o lado vazio da cama sente tua falta,
levanto, devagar, mas a tento.
Ligo a luz, coço os olhos,
coloco os óculos, atento.
O peito aperta, a boca seca,
a mente divaga num oceano sem fim.
Alguma coisa tua que ficou em mim.
Algo quente, puro, singelo,
fecho os olhos, vejo teu sorriso
o toque da tua pele, o sabor da tua língua.
Rezo para que não seja algo atempo,
Espera, já que eu chego a tempo
de um carinho, um colo, um sorriso,
pois só tenho um intento:
Me perder no teu encanto.
E que o “pra sempre”
não seja só um momento,
nem atempo, que nosso instante
ecoe e brilhe no firmamento.
- Autor: R. Buko (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 5 de dezembro de 2024 13:25
- Comentário do autor sobre o poema: Esse poema é a marca daquilo que carrego da minha musa, Tatai, cada dia que penso ou a vejo é um poema que nasce em mim.
- Categoria: Amor
- Visualizações: 14
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