Hoje me encontro por metade, mulher.
Escrevendo e relendo aquelas palavras jogadas no abismo dos nossos sentimentos.
Pedaços de versos e folhas rasgadas depois daquele seu acesso de fúria ao amor.
Restaram apenas fragmentos de versos daquele nosso amor,
Pensamentos esvoaçantes e poemas pela metade esquecidos sobre a mesa.
>Versos inacabados daquele nosso amor que seria próspero e feliz,
>Mas que acabou depois daquele seu ciúme infantil.
Restaram apenas palavras não ditas e quebradas em meu coração de poeta.
Versos inacabados, estrofes sem rimas e uma centena de reticências que ficaram pelo caminho.
E neste abismo de sentimentos você jogou fora nossa história de amor, mulher.
Por mero capricho de suas aventuras em busca de prazer em apenas uma noite.
Os versos , as declarações de amor e os poemas que lhe dediquei já não fazem mais sentido.
Enquanto tento desfragmentar estas palavras,
Aumentam os espaços sentimentais que ficaram em meu coração de poeta,
Deixando sem um final aquele nosso poema de amor.
E este abismo de palavras parece engolir toda minha inspiração,
Quebrando as palavras neste texto sem prosa,
Fragmentando nossas almas carentes de atenção.
>Onde estes versos inacabados são o mero reflexo de nossas vidas separadas.
Onde este abismo infinito de palavras,
Corrói este poema e nossos corações.
>Autor O Amante das Palavras
- Autor: O Amante das Palavras (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 4 de dezembro de 2024 07:08
- Categoria: Triste
- Visualizações: 2
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