A alegria venho, foi tão bom porém ela trouxe tristeza.
Queria nunca a ter te conhecido, sinto que não te mereço,
Você é grande demais para mim.
Sinto como quem rouba o lugar de outra pessoa.
Você é momentâneo para mim, a qualquer momento vai me deixar.
Essa sensação me corroí por dentro como a ferrugem corroí o ferro.
Nós somos como como extraterrestres habitando mundos diferentes,
Mas aprouve o destino, que nos encontrássemos em um eclipse.
Por que eu te conheci? Por que eu quis te chamar de meu??
Não eras meu, não é meu, não podia ser meu.
Te entreguei chaves, muito particulares da minha vida.
Contigo me fui inteira sem reservas.
Conheces os meus medos, minhas fraquezas,
Os meus lugares secretos os meus sonhos e meus hobbes.
Mas vc não me quer como eu a ti te quero, e isso me causa uma ausência.
Uma ausência só minha tua falta me doí.
Temo a nossa verdadeira despedida em que nossos caminhos realmente se separem.
Então entre laços e abrolhos vou me despedindo aos poucos, deste amor não vivido.
Deste quase...
Ao amante da minha alma....
- Autor: Lory (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 29 de novembro de 2024 00:30
- Comentário do autor sobre o poema: Bom quem nunca na vida teve um quase, um quase amor, dedico esta poesia aos românticos, aos emocionados e aos desequilibrados, que não tem medo de confessar seus sentimentos e serem viscerais, e aqueles que sofrem as escondidas, esperando um dia serem reconhecidos, a estes últimos, digo, se vistam de felicidade, não deixem que as ilusões da vida sejam capaz de esconder vosso brilho, se levem para jantar, passem, libertem-se, e vivam vivam intensamente, mas vivam, a vida é muito curta, vc pode sofrer, mas não viva uma vida neste ritmo. Mil beijos e até a próxima poesia.
- Categoria: Amor
- Visualizações: 5
Comentários1
Seus versos são sinceros, crus e cheios de emoção. Obrigado por compartilhar algo tão belo e tão humano. Continue a escrever, sua voz poética merece ser ouvida!
Muito obrigada ,é bom saber que minha escrita chegue a tocar alguém, fico grata pelo elogio.
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