eu, eu, eu, eu, eu, eu

Cubo Esférico

Entre nossas almas

 

Eu e você,

Ser florido,

Que trazes contigo

A luz natural de nosso mundo

 

Enquanto eu,

Lambuzado pelas gosmas escuras,

Enegreço-me na sucção da escuridão 

 

Queria eu,

Desde o início,

Ter nascido bonito como ti,

Amado como ti,

Porém,

Eu sou um ser nojento,

Incapaz de ser feliz

 

Podes não ver,

Porém a minha dor,

É tão profundo quanto

A vastidão do imenso

de um buraco negro

 

Por que tens que ter

tudo que eu sempre almejei?

A culpa é,

de ter nascido um ser lamaçento

  • Autor: Cubo Esférico (Offline Offline)
  • Publicado: 28 de novembro de 2024 02:07
  • Comentário do autor sobre o poema: Auto-implicância ao seu extremo. Aproveite.
  • Categoria: Triste
  • Visualizações: 24
Comentários +

Comentários1

  • Maria dorta

    Só tem que ser assim,no caminho sem luz, até quando você quiser e se auto_ sabotar. Pense positivo, seja luz e tudo vai virar luz do sol.Acredite!



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