quando nos vemos nus
fica a anos luz qualquer tempo e espaço
se não posso te dar estrelas
nesse planeta te carrego em meus braços
ouça agora e sempre – sou feliz
mesmo vivendo encostado na parede
minha mente explode ao te ver aqui
dançando em minha cama só pra me fazer sorrir
monstros gigantes que andam sobre o Japão
não podem causar o efeito borboleta
não se preocupe meu bem, isso tem explicação
nada se explica e não quero que nada te aconteça
posso ser seu herói e ao mesmo tempo seu vilão
nessa sessão da tarde que antecede o corujão
você me vê e nem sabe que eu como em sua mão
um cão raivoso que se deixa usar coleiras
sei que nem tudo nesse mundo é ficção
a quarta dimensão deve ser bem depois da terceira
vou calcular que estamos entre a segunda e a primeira
quem sabe o que existe por detrás do balcão
pra gente se molhar basta abrir as torneiras
vamos fugir de qualquer ratoeira que exista e que agente possa imaginar ...
(Flavio Eduardo Palhari)
- Autor: Flavio Eduardo Palhari ( Offline)
- Publicado: 27 de novembro de 2024 11:45
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 7
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.