Andar à toa
(os pés descalços palmilhando o assoalho)
Descer os degraus
sair por aí.
Quem sabe voltar até 1999?
Andar à toa
(os pés se equilibrando no cais)
Descer a rampa
esvair.
Quem sabe em 2099?
Andar à toa
Como quem sai do corpo e espalha-se
Como quem se mistura e encontra-se
Sendo cúmplice e testemunha.
Quem sabe hoje?
Andar à toa
Sentar à proa
(existir sereno, cônscio e divino.
Divino como a faísca do elétron amor.)
- 
                        Autor:    
     
	Tom Rabellos (Pseudónimo ( Offline) Offline)
- Publicado: 27 de novembro de 2024 10:59
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 15

 Offline)
 Offline) 
                      
			
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.