Eis o pão e a espera
a vida como fera
a casa como testemunho.
Nenhuma dor
senão a verdade.
Nem o amor do amor
nem a saudade.
Se canto ou sou triste
se sonho além do que existe
o que importa?
A poesia não é uma porta?
Pois que entre cada manhã
que conforta ou desconforta.
Daqui por diante
nenhuma palavra está morta.
- Autor: Antonio Moreira Barros Filho ( Offline)
- Publicado: 15 de novembro de 2024 20:49
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 2
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.