Fatos estranhos sobre o homem e sobre o mundo
Fatos que alinham como fios de aranha tecelã
Momentos que se ligam como se fossem
parte um do outro
verdades ocultas
mentiras como verdades
sombras sem luz
luz oculta por mentira antiga
vultos que vagam pelo corredor sem lâmpadas
o livro que abre revela tudo sobre o que se mostra como o céu ao amanhecer
e cai o homem sem cetro
a torre sem base
o mundo da bandeira que tremula a vista de todos
e a aranha tece sua teia na árvore no canto da avenida que ocorre a revolução
são tantos que gritam como turba descontrolada
cai o rei
cai o servo
cai o bobo
cai a mascara do mundo falso que não se sustenta
e sobre o fio da teia da aranha brilha a luz do sol que nasce
e ele brilha como mil sóis
e desfaz como chuva a secura da alma dos tolos
e mostra a água da vida que brota da rocha
e muitos bebem a água que é límpida e pura
e a aranha continua a tecer a teia que brilha com o esplendor do sol nascente que ilumina o mundo
e cai o rei
e cai o cetro
e cai o bobo
e cai a torre
e surgi em meio ao povo
o monte aonde descansa o justo
e dizem que o conhecem
e falam de suas palavras e muitos se lembram
de seu nome
e ocultam-se os mentirosos
que saem do lugar
e a aranha que nada mais faz do que tecer sua teia
continua a girar de um lado para outro
para completar seu projeto
e assim o destino também se cumpre tecendo o caminho que revela
o dia novo com a luz do sol
e cai o rei
e cai o cetro
e cai a torre
e cai o bobo
e a aranha continua a tecer sua teia
girando de um lado para outro
e continua a tecer sua teia.
- Autor: kleisson ( Offline)
- Publicado: 15 de novembro de 2024 18:30
- Comentário do autor sobre o poema: verdade como a pura verdade que é nada mais do que a verdade
- Categoria: Religioso
- Visualizações: 4
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