Não podemos viver de memórias, ou da falta delas

Não podemos viver de memórias,

Ou da falta delas

Memórias são curtas,

Por vezes obscuras,

Muitas já não encontram curas,

Vivendo de verdades nuas e cruas.

Memórias,

Veem de histórias,

Que nunca poderiam ser contadas,

Por falta de vitórias.

Memórias,

Histórias para contar,

Que jamais se pode acreditar,

No que será memoriar.

Memórias ao vento,

Em minha cabeça,

Ao relento,

E muitas vem e voltam,

Com o tempo a passar,

Tão lento,

Tão em vão,

Que muitas ficam por faltar.