Parábola de Paris

PodeconterPoesia

Nas ruas frientas da França, eu me despeço de uma linda vista de outono, com um café em minhas mãos eu olho essa divindade da natureza. e, me surge um questionamento...

Quanto de amor cabe em meu peito? sou capaz de amar infinitas coisas?

Logo, o questionamento é respondido com um breve sussurro em meu coração, sim... posso amar infinitas coisas, há muito amor dentro de si, tanto amor que as vezes transborda, e isso é fantástico.

Depois da despedida, retorno ao meu País. Ao olhar a janela do avião, vejo aquela vista linda do céu, um privilegio humano, algo indescritível, algo impalpável, mas que tem o total poder de nos tatear, diria que na alma!

E quando meus olhos quase adormeceram vendo essa grandeza de mundo, também me surgiu outro questionamento, Há tanto o que desvendar, é tudo um mistério, o mundo ele é repleto de coisas magicas, será que um dia iremos desfrutar de tudo o que se é belo?

Logo, o meu questionamento é respondido com um flash de consciência, sim... eu diria que é tudo, menos impossível. é possível desfrutar de tudo o que se é belo, desde que nossas retinas possam ver beleza aonde nossos pés pisarem.

Chegando em casa, depois de desbravar o mundo a fora, a sensação ao adentrar na porta de casa, era como sair de um banho de chuva e retornar ao lar ansiando pelo o banho quente, e obtive isso. Ao cair das águas em meu corpo moído pelo cansaço, mas ainda sim satisfeito pelas vivencias, me surgiu outro questionamento. O que é um lar? onde posso me refugiar caso algum um dia a tempestade me pegar? devo me preocupar por só se sentir segura quando estiver em meu ponto de refugio?

E logo, meus sentimentos instruíram uma resposta, não... o lar ele é acolhedor, mas não deve causar preocupações, e mesmo ele sendo seguro, também há perigo, mistério. Depender de um único lar para se sentir acetinada tem suas consequências, não temas o lar, mas não se baseie somente nele para buscar o refugio quando o caos se apresentar. Seja você o seu lar!

Ao me deitar, pairei minha cabeça sobre o travesseiro. Minha mente estava em paz, realmente o banho ele lava nossa alma, é purificador. Quando do silencio da mente, os questionamento surgiram sem ao menos avisar.

O questionamento da vez era: E se eu adormecer, oque acontece no mundo? Qual é a minha importância no universo, sou mais uma agulha no palheiro?

E em um piscar de olhos, minha mente silenciou e eu adormeci sem uma resposta. 

 

 

 

A vida realmente é pura poesia.  

  

  • Autor: Rauhanny (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 13 de novembro de 2024 11:35
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 5
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Comentários +

Comentários1

  • Sergio Neves

    SERGIO NEVES - ...um texto bastante reflexivo...,...e embora o que nele há de questionamento filosófico seja muito determinante, o seu lado poético "toma conta" do escrito como um todo...,...tanto assim que eu me arrisco a dizer: ...Rauhanny realmente é pura poesia! /// Meu carinho, menina.

    • PodeconterPoesia

      Sérgio, como o seu comentário me fez feliz, muito obrigado pelo Feedback e pelas palavras.
      Fico feliz que tenha gostado, abraços.



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