Modificações, tão envolvidas em um resquício de sabor amargo que outrora deleitava-me,
tornam o processo evolutivo desagradável enquanto tememos o quanto perdurará.
Uma inocência deteriorada por diversas questões refletidas em relação a outrem.
Somos o espelho de quem? Qual a semelhança? Qual abrigo acolherá uma alma adoecida?
Qual o limite de uma mente insólita? Uma eterna dúvida metódica? Uma infinda tortura?
Talvez seja considerado um privilégio aquele cuja natureza se revela líquida e demasiado efêmera.
Uma faca de dois gumes
Talvez um grande pesar por fugirem de algo tão extraordinário da essência humana.
- Autor: Sasha Accioly ( Offline)
- Publicado: 11 de novembro de 2024 20:38
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 37
- Usuários favoritos deste poema: José Silva, Melancolia..., Marco
Comentários1
Muito profundo e belo, ótimo poema
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