Eventualmente chego á conclusão de que
sempre o soube no fundo.
Sempre o soube, mas não queria aceitar
Então pus uma máscara que só tirava quando
estava sozinha.
Ninguém me podia ver tão vulnerável,
Ninguém podia saber que era tudo mentira,
Uma farsa, uma realidade inexistente, um sonho.
Algo que não poderia realmente ter.
Como sonhos de crianças
em alcançar as nuvens, o sol ou a lua.
"Se eu me esticar o suficiente talvez consiga
chegar lá"
E esticamos até não dar mais.
Eu estiquei demasiado,
Até todas as minhas forças acabarem.
Depois volto à realidade,
Volto ao normal,
Acordo.
Espero e desejo ter forças para
sonhar outra vez à noite.
Num mundo onde não me odeie.
- Autor: Inês S. ( Offline)
- Publicado: 29 de outubro de 2024 11:31
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 14
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.