Política é ânsia de ego
Mística natural do morcego
Asas de passarinho têm não
Mamífero, esperto, se lança
Plainando, pensa que voa.
Pura ficção.
O sangue sacia a pança
Mas voar que é bom, voa não
Guia-se, sensível, pelo que ecoa
Do som quase imperceptível
Enxergar com o ouvido
Coisa pra humano... duvido
Esperteza é coisa de morcego
Labora a sorte, na calada da noite
Descansa, ao contrário, no claro do dia
Espera que quem sabe, alguma hora
Puxam-lhe os pés ao céu
Até lá, canta, pra si, como Orfeu
E chora asa que não sacia
Política é ganância de ego
Mística natural do falso cego
- Autor: Divaldo Ferreira Souto Filho ( Offline)
- Publicado: 20 de julho de 2020 19:49
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 25
Comentários1
gostei também.
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.