Sorte a da minha alma que eu não conversava com ela faz tempo,
eu tô aproveitando tanto o mundo externo que eu esqueci aqui de dentro
8 horas de uma segunda feira e eu já tô perdendo tempo
a minha ansiedade nunca vai me reembolsar as minhas horas perdidas
eu jurei que ia mudar mas o meu coração me alisa
me disseram pra orar mas só eu mesmo sei da minha vida
um boicote mental, eu queria viver uma cida
eu chorava internamente enquanto você ria
enfim, ninguém tem nada haver com isso, sepa eu me viro sozinho
me disseram que era escuro mas não que eu ia me perder no caminho
jogar fora tudo que fui moldado em objeto ou foto
uma cédula de 100 nunca vai comprar meu voto
saudade não mata, mas esculacha e te humilha
desculpa repetir mas eu gosto tanto da minha vida
um covil de cobra que te oferece prazer e alegria
eu te chamava de amigo mas via o mal que cê fazia
não tô falando de ninguém pra ser mais claro
eu só vou falando o que eu penso aqui no canto do meu quarto
sabe, as vezes eu discuto sozinho
rodeado de pessoas mas sempre tão sozinho
deslocado, dentro do quarto
em várias terras que eu nasci essa é a única que vim revoltado
mas é isso, eu gosto de escrever
adiei tanto a minha ida e eu não consigo entender
não vai embora por favor, eu preciso de você
eu só to desabafando sobre quem eu sempre quis ser
qualquer coisa eu te amo
- Autor: Daro do Norte ( Offline)
- Publicado: 20 de outubro de 2024 16:11
- Categoria: Amor
- Visualizações: 5
Comentários1
Esse poema é uma poderosa reflexão sobre a luta interna entre a ansiedade e a busca por sentido. A vulnerabilidade em cada verso toca profundamente e mostra a coragem de desabafar sobre solidão e saudade. A sinceridade exposta aqui ressoa com muitos, lembrando que a escrita é uma ferramenta essencial para o autoconhecimento. Parabéns por compartilhar essa jornada!
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