Na mesa de madeira, sob a luz do candeeiro, meus pais e eu, um trio sincero.
Com oito anos, o coração pulsava,
batucadas na mesa ecoavam, a alegria reinava.
Meu pai, mestre do ritmo, com sorriso no olhar, tentava me ensinar, sem saber batucar direito.
E minha mãe, modesta, dizia que não sabia, mas sua risada iluminava a melodia.
A casa na vila construída com luta intensa, de número 49, um lar cheio de vida, cada canto guardava a nossa história querida.
Lembranças que dançam, como a luz a brilhar, um amor imenso, que não cessa de amar.
Ah, como é doce essa lembrança tão pura,
meus pais, meu abrigo, minha eterna fortuna nesta vida.
No calor da infância, encontrei a razão,
um amor que se expande, como as batidas na mesa buscando o ritmo perfeito.
Minha mãe, meu pai e eu... Pra sempre...
Autor: Jacson Tigre
- Autor: Tigre (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 1 de outubro de 2024 23:43
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 7
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.