Tá tarde, tão tarde
O nevoeiro não tem hora
Nem momento certo
Tão intimidante e seco que não tem saída
Hora que não tem hora, onde fostes?
Abra meus olhos dessa cegueira
Ah perdão, não fores tu?
Quem então?
Ah, compreendo
Não é minha cegueira
É o coração
Coração esse que me traiu
Está cego novamente quando deixou juras e mais juras de não amar novamente
Que traidor me destes?
Essa cegueira logo acabará
Mas não acabará pacificamente
Acabará com um pedaço meu morrendo novamente
- Autor: Sebastian (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 28 de setembro de 2024 13:30
- Comentário do autor sobre o poema: Depois de mais alguns meses voltei, cego novamente, um parabéns para mim não? Rogo para que acabe rápido, assim como rogo para que dure mil noites
- Categoria: Amor
- Visualizações: 19
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