A cegueira

Sebastian Gabriell

Tá tarde, tão tarde

O nevoeiro não tem hora

Nem momento certo

Tão intimidante e seco que não tem saída 

Hora que não tem hora, onde fostes?

Abra meus olhos dessa cegueira

Ah perdão, não fores tu?

Quem então?

Ah, compreendo

Não é minha cegueira

É o coração 

Coração esse que me traiu

Está cego novamente quando deixou juras e mais juras de não amar novamente 

Que traidor me destes?

Essa cegueira logo acabará 

Mas não acabará pacificamente 

Acabará com um pedaço meu morrendo novamente 

  • Autor: Sebastian (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 28 de setembro de 2024 13:30
  • Comentário do autor sobre o poema: Depois de mais alguns meses voltei, cego novamente, um parabéns para mim não? Rogo para que acabe rápido, assim como rogo para que dure mil noites
  • Categoria: Amor
  • Visualizações: 19


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