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Antes do buraco, há um caminho de flores,
pétalas que dançam sob o toque do vento,
um sussurro de risos perdidos na brisa,
um eco de promessas ainda por serem feitas.
Sombra suave de uma árvore frutíferas a,
raízes que se entrelaçam no tronco robusto da bananeira,
o murmúrio das frutas na árvore, sussurrando histórias,
antes do vazio, há sempre um novo renascimento.
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Entre risos ecoantes, a criança se move,
com chaves, martelos, um mundo em miniatura,
cada ferramenta, um amigo em potencial,
desenhos de sonhos na areia do quintal.
Dedos cobertos de terra e tijolos,
construindo castelos que tocam as nuvens,
na imaginação, lâmpadas apagadas, sem brilhos,
e no silêncio do crepúsculo, a magia se revela.
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Num jardim de flores e sombras suaves,
a luz do sol sussurra segredos,
e entre as folhas, um reflexo sereno,
Jesus se ergue, guardião do encanto.
Seus braços abertos acolhem a esperança,
frutos da fé brotam na terra fértil,
cada pétala, um testemunho de amor,
numa prece sagrada sob o céu infinito.
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Enquanto algumas mãos abrem o buraco,
na terra macia, gomos de esperança,
dois dedos se entrelaçam, firmes,
tecendo silêncios que não se ouvem.
A luz escapa, sussurra entre as folhas,
onde sombras cultivam segredos,
e o eco do vazio se transforma,
contornos de um lar que se fecha.
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No horizonte se erguem sombras,
onde luz e trevas dançam em conflito,
ecos de gritos e cânticos entrelaçados,
um sussurro divino aguarda sua hora.
Corações pulsando na linha tênue,
cada escolha, um peso na balança cósmica,
e em meio ao caos, uma voz ressoa,
na eternidade, Deus revelará a resposta.
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No coração da terra prometida,
onde o leite e a água jorravam em sinfonia,
o Rei da Galileia ergue sua voz, o único, advogando que se fez ouvir, pelas almas perdidas e famintas.
Seus passos ecoam entre montanhas e vales,
como um abraço que acalma tempestades,
e a luz de sua sabedoria flui,
sustentando esperanças, unindo destinos.
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Fechando buracos e lacunas,
na terra árida de almas perdidas,
os antes-Cristos arrastam-se,
implorando por um sopro de perdão.
Mentes ocas, sombras que buscam,
tecem reinos de angústias e ilusões,
na penumbra da dúvida,
onde o apoio ressoa em ecos distantes.
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Aqui terminam minhas falas, ecoando na tela,
um lamento suave entre palavras desvanecidas,
onde poetas outrora vibrantes deixaram suas marcas,
e leitores apaixonados se perderam aqui, em delírios.
Nítida desilusão, como um vento frio,
sopra sobre esses versos que um dia floresceram,
a nostalgia das rimas que dançavam na brisa,
transforma-se em silêncio, um vazio que persiste.
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Obs: ...Lembranças de grandes poetas,
e leitores que agora são sombras, Ausências...
https://youtu.be/BKi7Iy_zPDw?si=kHWEHHLwsOsdJJOy
- Autor: Tereza Mendonza Lima ( Offline)
- Publicado: 21 de setembro de 2024 16:28
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 7
- Usuários favoritos deste poema: Tereza Mendonza Lima
Comentários2
SERGIO NEVES - ...minha amiga...,...eu não sei o quanto profundos são esses tais "buracos" aqui versados...,...mas sei bem o quanto profunda é a tua sensibilidade -no sentido de grandiosidade e de sublimidade...,...e esses teus sentimentos ficam bem perceptivos quando aqui nos apresenta esse belo escrito,...potente, muito bonito e reflexivo! ...gostei por demais do que li! /// Carinhos, menina.
Oh meu querido Anjo, sublimes pensares, os teus.
Nossa,
Minhas caminhadas são esses vácuos, são como buraco onde tento fechar com sabedoria e afastar, mas é difícil.
Fico feliz de voltar aqui, e ter a Honra de te-lo a presença.
As andorinhas podem voar, pairar no seu devido galho sem proibições, porém nem todas as aves tem este privilégio.
Gratidão Anjo belo e culto.att
Lindo parabéns...
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