Ódio, frustração, novamente causo decepção, engolindo qualquer coração, mesmo que me louvem com os joelhos ao chão. Erros e erros, mantenho a crença de que nada será em vão, sigo fugindo e me escondendo de todos, ciente que deste mar em trevas não me salvarão.
Busco respostas para meu próprio ser, meus medos, a origem de minha alma, eu sou o único humano que me tira a calma. Sou o que me entrega ao pecado, o motivo de minha ira, todos os inimigos à minha volta são pura mentira. Quem sou eu? Eu estou perdido, sou amado por Deus, ou filho de anjos caídos?
Talvez em um período de minha existência, eu estivesse entre a luz e escuridão, entre os céus e o chão. Porém, Hoje não sinto luz em meu coração, apenas o ódio do planeta contraído, me sinto em posse da escuridão, em meu espírito não há um único clarão.
Movimentando em prol da tentação, todos eles cairão, aqueles que citam meu nome em vão. Assassino em série da paixão, fujo das responsabilidades, dos que me amam, desvio a atenção.
Todas as mentes fantasiam diante das minhas pupilas de falcão, à presença do leão, marionetes que comprovam minha pior versão. Perdido, consciência em outra dimensão, demônios encarnam no espelho meu único medo, roubando a cobiça dos sedentos, o anjo do desejo.
- Autor: night angel ( Offline)
- Publicado: 15 de setembro de 2024 00:30
- Comentário do autor sobre o poema: Ainda em busca da razão do meu nascer.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 9
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