INGRATA CONFIANÇA, QUEM TE VÊ AGORA?
SOIS HERANÇA DE MISTÉRIOS DE UMA ESCASSA ESCÓRIA.
NEM OS MEUS, QUE DO SANGUE COMPARTILHO...
DOS AMORES, DOS AMIGOS, DA BOCA OCULTA OS ELOGIOS,
E DISPERSO SILÊNCIO, AO OLHAR TRISTE DE INIMIGOS!
SEJA TU, SEJA MEU DEUS, NINGUÉM MAIS É MEU AMIGO.
VÊS COMO ÉS VERME SUAS PALAVRAS...
SÃO FONTE DA VERGONHA E DO SUOR DA MINHA ALMA...
NÃO CONFIO, ORA, NAS MENTIRAS
ALIADAS ÀS LÂMINAS DE OUTRORA NAVALHAS...
ESPANTAM-ME, PAVOROSO, SINTO, SOU O ALMOÇO
DE AÇOUGUEIROS PREDADORES, DO MEU PULSO A ESCORRER
MINHA FITA RUBRA DE SANGUE MUITO GROSSO...
É UMA CARNE AO TEU BANQUETE DE PRAZER!
QUE AGUARDA, COM ANSEIO...
O DEGOLAR DE UM CORDEIRO...
ERGUÊ-LO, EM PUNHO,
FAZEI-O BEIJAR OS HORRORES DESTE MUNDO!
PERGUNTARÁS QUEM SOU, DENTRE UMA CONFUSA LUTA,
À DOR QUE O SILÊNCIO DESATINA UM LIRISMO,
POR SUA INVASIVA INQUIETUDE AO MEU ABISMO...
NINGUÉM JAMAIS RESPONDERÁ SUA PERGUNTA!
- Autor: Minha Hecatombe (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 12 de setembro de 2024 09:36
- Comentário do autor sobre o poema: Ode à desconfiança, ao abandono, à traição. (Ilustração/Fotografia original)
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 8
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