Tuas palavras fazem sangrar o meu coração,
e corroem meus pensamentos,
como uma lâmina, que se entrelaça entre cortes,
que nem se percebe, a dor que lhe foi feita.
Jás possuo uma ferida,
que se cicatriza com minhas lágrimas,
e dança em meu silêncio.
Tu, que já não se importa em secá-las,
não me apartes com suas rosas venenosas,
porque todas as vezes que chorei,
foram nelas que me amparei.
Por que me fazes sentir o perfume das rosas?
- -  Para ti é doçura.
Pode a doçura ser amarga? Ingênuo és. - - Ah, não sabeis como é amargura.
 
- Aquela angústia que não vai embora,
a dor daquilo que se perde e não se alcança,
assim como a morte toma a vida
e não sobra mais nada além do mesmo.
Se conheces a dor, por que me deste rosas venenosas?
- - Solidão é quem convém,
tu quem me criaste,
apenas vós dar-lhe rosas venenosas. 
Então, em vez de rosas, me darei flores.
" Stefany De'Morais "
- 
                        Autor:    
     
	Stefany De\'Morais  (Pseudónimo (
 Offline) - Publicado: 4 de setembro de 2024 00:23
 - Comentário do autor sobre o poema: Mesmo nas dores mais profundas e traições, há um caminho para a cura e a autoaceitação.
 - Categoria: Triste
 - Visualizações: 13
 - Usuários favoritos deste poema: Melancolia..., Clau
 

 Offline)
			
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