Precisou "estrangular" o tempo.
Desfazer os castelos que eram de areia.
O mundo não é um conto de fadas.
Nunca seria.
A ingenuidade em amar a corrompeu.
Mas acreditou em momentos bonitos.
E eram mentira.
A parte boa - se é que assim podia chamar: sentiu de verdade.
Por um instante achou que como um filme que se dá um pause, tudo voltaria e aconteceria de onde parou.
Mas viu cenas de terror se repetindo.
Então se levantou.
Pegou o controle remoto da sua vida.
Apertou STOP.
Se retirou da sala.
Fechou a porta.
Não queria mais assistir e nem fazer parte das mesmas sinopses nem trailers.
Não ser massacrada por um homem frustrado.
Que se divertia fazendo sofrer e ela permitia.
Doeu ver tudo se repetir, e pior do que antes. Mas deu um alívio tremendo não sentir mais aquela angústia, de estar perto de alguém que a fazia mal.
Que maravilhoso não fazer parte da vida de personagens covardes.
No meio da série apertou:
Fim.
O monstro que fique dentro da tela!
- Autor: Lim ( Offline)
- Publicado: 3 de setembro de 2024 13:01
- Categoria: Conto
- Visualizações: 9
- Usuários favoritos deste poema: Melancolia..., Bela flor
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