Era o início do verão,
O bar estava cheio, e ela entrou no meu campo de visão,
O vestido branco, olhos azuis e corpo violão,
Droga, mulher, você tirou minha concentração.
Depois de muitos tragos, começo a perder a razão,
Foi-se o tempo em que eu era forte para essas coisas,
Agora só ando na contramão.
Hipnotizado, tarado, e não adianta sermão.
Droga, mina, não faz isso comigo, não.
Ela se aproximou de mim, sem hesitação,
Que confiança é essa? Será que é falta de noção?
Poeta sem caneta, cigarro na mão,
Seu sorriso, um convite à perdição.
Fixada em mim, ela soltou um sorriso,
Assim, viajo em meus improvisos.
No meu ouvido, ela fala o que dá na telha,
"Vamos, lobinho, tire a pele de ovelha".
Saquei qual é a sua intenção,
Vamos, me chame para conhecer seu colchão,
Só por hoje, vamos esquecer o coração,
Vamos nos render à emoção.
- Autor: Hansel ( Offline)
- Publicado: 22 de agosto de 2024 14:41
- Comentário do autor sobre o poema: Rimas e versos controversos, não olhe pra mim assim, sei que sou seu regresso.
- Categoria: Amor
- Visualizações: 11
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