Busco refúgio no papel porquê tenho solidão
Sou grato ao coveiro que enterrar meu caixão
Aos pensamentos que roubaram-me o Silêncio
Aos contratempos que negaram-me o tempo
A escuridão que me tinha como um filho
A arma que me presenteou com seu único Tiro
A minha angústia, comigo nas horas todas
Ao desprezo que acenava dos olhares e bocas
Ao mundo de mentiras rudemente perfeito
Às lágrimas caídas no chão que nunca estava seco
Aos desenhos que se mostravam apenas para mim
Aos minutos de dor que nunca tiveram fim
A criança que milagrosamente sorria
Em meio a infância brutal e sombria
Ao meu algoz que não me deixará estar sozinho
A voz imaginária que mostrava o caminho
Aos sonhos que me cederam o prazer onírico
Ao sol gentil que nunca me negou seu brilho
Obrigado!
- Autor: Anônimo (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 20 de agosto de 2024 09:51
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 8
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