Dualidade

Zodíaco

Meu lado poético
Deveras patético
Por vezes tão cético
Num dilema ético
Se finda, se firma
Se torna agonia
Na pele e na rima
Escreve/escreve
Se suicida/asassasina!
Se negue, se fere
A dor é poesia ?

 

Odeie,odeie
O ódio semei
Grita a voz
Do lúdico algoz
Da mente atroz
Que orquestra
Manifesta
Ideais
E despreza
Com pressa e desdém
Às idéias que têm

 

Contradição ?
Tradução
Contraste!
Que encontra
A arte
E tenta decifra-la
Indo contra
A contra-parte
Que encontra
A arte
E tenta ignora-la

 

Ah o poeta!
Põe-se por
Trás de portas
E por tais
Portas
Mentais
Se isola
Numa idéia tola
De contentar-se
Com sobras!

 

Interna
Eterna
Nunca se encerra
Às vezes enterra
Esconde nas trevas
Mas sempre o encontra!
É sua realidade
Fato e verdade
Que agora o confronta!

 

É a dualidade
Dúbia sanidade
Sentida ou escrita
Lida ou sentida ?
Dúbia poesia
Sempre distinta
E mesmo não lida
É sempre sentida
Como minha Maria!

  • Autor: Anônimo (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 2 de agosto de 2024 06:48
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 12
Comentários +

Comentários1

  • Rosangela Rodrigues de Oliveira

    A poesia faz isso desperta um sentimento escondido, nos faz duau e às vezes solitário nas palavras, mas o mais importante é esvaziar esse sentimento que está guardado é extravasar nas palavras. Belo poema. Bom dia poeta.

    • Zodíaco

      Bom dia, obrigado!



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