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Os planos no campo da imaginação são mais aprazíveis; são concretos, possíveis, factíveis, felizes e infalíveis.
Na prática, no concreto, eles são a eterna dúvida do: será que vai dar certo? Como consequência, não fazer nada a respeito nos deixa presos no eterno “E SE? ”; a dúvida que assola não faz bem, mas quase sempre é mais fácil desistir.
Se concretizamos o plano traçado, podemos atingir o escopo e por fim sermos recompensados, mas o mau agouro que advém de mim, me atrela ao eterno estado estagnado, pareço preferir o “E Se? ”
Estranho mesmo é ter você como um plano. Mas como eu chegaria ao paraíso sem ter um perfeitamente traçado?
Por isso tenho, até então, desviado o regozijo de cruzar os olhos aos seus; me parece demasiado; é carregado da ânsia por ter, olhar, sentir, fluir, abrir, permear e alçar o Éden que deve ser respirar seu mesmo ar.
Eu paro, tão logo próxima de mim, não posso apossar-me do ar do paraíso, que os portões ainda não fui capaz de abrir, sequer encontrar o lugar que me levará aos vestígios do magnífico ato que deve ser existir tão perto de ti.
- Autor: Thays Belarmino ( Offline)
- Publicado: 30 de julho de 2024 21:49
- Categoria: Não classificado
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