Cinco da tarde

Hansel

Onze da manhã, sol na cara, ressaca da noite passada,

Mas a dor no peito é mais funda, ferida aberta, alma estilhaçada.

Mensagem no celular, mais um "fica pra depois", enrolação,

Cansei de ser segunda opção, cansei dessa falsa paixão.

 

Aço frio na cintura, mais um dia de luta, de correr e se esconder,

Todo dia a mesma merda, os porco na minha cola, querendo me prender.

Mas não vão me pegar, não vão me calar, não vão me fazer desistir de viver,

Minha voz é a arma, minha rima é o escudo, minha fé é o que me faz vencer.

 

Sou mais que um alvo, sou a voz que grita na multidão,

Minha história não será silenciada, minha rima é revolução.

Contra a opressão, contra a injustiça, contra o abuso de poder,

Alvo e voz, rima e protesto, pelo próximo amanhecer.

 

Das ruas da cidade ao topo do mundo,

Minha voz ressoa, meu grito é profundo.

Não sou mais um número, sou um nome, sou um rosto,

Sou a resistência que brota do asfalto, sou o eco do povo.

  • Autor: Hansel (Offline Offline)
  • Publicado: 26 de julho de 2024 08:56
  • Comentário do autor sobre o poema: Sobre um dia difícil...
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 4
Comentários +

Comentários1

  • Shmuel

    É isso guerreiro! Você é voz contra todas as formas de opressão

    Abraços,



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