Perdi em primeira instância, experimentei e não consigo mais evitar,
Escondido nos fundos de casa, passo horas sob efeito, confesso!
Me sinto bem, sempre evitei, mas, depois de usar uma ou duas vezes,
A concentração aumenta, menos imbecil a procuro novamente.
Meu ID se sente deliciosamente atendido e meu ego se desequilibra:
Não sociável, não presto e nem disponível, a não ser ao meu ID, como sempre quis.
Meu superego transforma a praxe, estranhamente raciocino proibidamente sobre o que vem em minha direção,
Selecionando invariavelmente, sem culpa,
Crio minhas teses, antíteses,
Subo ao céu e desço ao inferno, ileso, satisfaço-me em mim mesmo.
Trabalho a hipótese que você busca um mergulho às Marianas,
De um lado um Ctenophora e do outro um Isópode gigante, ambos criando novas filosofias e, com sua monitoria, solucionam a Equação de Yang. É possível!
Se dispa e vá ao fundo da casa, praça ou ao parque, mas se dispa, ninguém ao lado,
Solte a sonda, tire a corrente e deixe transportar os pulsos,
De célula a célula, quebrar a caixa cinza, e de lá saia o êxtase produzido pela presença única e singular da sua particularidade.
Vai querer mais?
Sandro MS Lino
- Autor: SM Lino ( Offline)
- Publicado: 24 de julho de 2024 15:57
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 8
Comentários1
Um poema com palavras lindas. Valorizando assim nossa língua portuguesa.
Abraços,
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