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Uma certa vez na cidade Otosaky, um corvo muito esperto foi para se aventurar, nada de mais, porém, quando foi falar com os outros animais do local tudo que se recebeu foram olhares de espanto, até do leão, o mais temido animal daquele pacato local, o mesmo pensa que há algo errado em si, cujo qual ainda não se haveria revelado até o presente momento, então, vai ao rio refletindo que o problema fosse relacionado ao seu externo, porém não se via nada de diferente, era apenas um simples corvo, nada de mais é nem de menos, somente mais uma criatura comum como as demais deste mísero mundo.
Então, o que havia de tão errado nele, que fez com que os outros animais o repreendessem só pelo olhar?
Apesar de o corvo não ver a si como os outros o viam, o problema realmente era no seu físico, isto é um fato inegável, pois, a cidade na qual ele foi tudo se baseava num pleno baile de máscaras, não que os animais usassem máscaras reais, mas, sim, sentimentais e superficiais para esconderem sua verdadeira essência e defeitos, tinham medo de serem julgados, mas, apesar disso julgaram o novo animal, coitado deste animal.
Como o corvo não fez o uso de uma "máscara" os animais sentiram medo do corvo, por causa, se sua face cortada, pobre corvo, os outros o julgam sem nem o cumprimentar, o que ele apenas queria era fazer amigos, mas mesmo que tentasse de novo e de novo o resultado era os mesmos olhares de desprezo e nojo de sempre.
Ele abriu seu coração ao mundo e o entregou, mas, foi rejeitado de forma que nem ele sabia da causa, o que fez com que o mesmo se se torna um animal solitário.
- Autor: Harunari (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 16 de julho de 2024 02:11
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 9
Comentários1
Que legal teu poema sobre essa ave misteriosa e solitária.
Ps.Gosto também do "Corvo" do poeta Edgar Allan Poe!
Abraços,
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