Pelea

JOHNNY11



Não sei quantas vidas ainda tenho
Se calhar não tantas quanto as que eu queria ter
Mas vou agarra-las com empenho
E torna-las na minha razão de viver
Talvez palavras não cheguem
Para explicar o que estou a sentir
Vou deixar que as tuas me aconcheguem
E me mostrem que caminho seguir
Eu sei que não vou conseguir sozinho
Sair deste maldito labirinto
Preciso de ajuda, de um ombro amigo
Para que o meu sofrimento não se torne tão aflitivo
Imagina acordares todos os dias
Com um peso na consciência
Porque não salvaste quem deverias?
Porque não salvaste quem deverias?
Pergunto-te com insistência
Porque largaste a mão no momento de despedida
O adeus causa uma ferida
Uma ferida Difícil de sarar
Por vezes sara mas tem uma recaída
E novamente começa a se espalhar
Não deixes que a dor
Tome conta de ti
Partilha o que estás a sentir
Verás que será mais acolhedor
Mesmo que o coração insista em explodir
Encolhe para dentro, não deixes o país vizinho invadir
A guerra dita o fim de uma era
E se esse fim for o que tu menos esperas
Geração Nutella é a geração que te acompanha
Ganha cautela, não vês que estão a fazer campanha
Contra ti, contra o teu povo, são os teus capangas
Se tens usa a carta na manga que tens
Abdica dos teus bens
Em busca de poder
Vai responder hein
Vai responder em nome
Daqueles que viram o seu nome manchado
Vai responder em nome
Daqueles que viram o seu nome sendo apagado
Num mata mata, mata quem tens de matar
Num mata mata só tens que a tua dor libertar
Num mata mata, reata os laços que tens que reatar
Num mata mata reata o amor que contigo se quer acertar
Então acerta o passo, passo a passo
Naquele espaço a que foste tão bem habituado
Aquele quarto escuro e opaco
Em que ficas tão danado
Dás por ti a perguntar
Por tudo e por nada
Pelo mundo e pela tua retirada
Dás por ti a perguntar
Por tudo e por nada
Pelo mundo e pela tua retirada
Aguarda, é só mais um segundo
Aguarda, é só mais um tiro no escuro
Por ti eu já estaria no fundo do poço
Por mim tu já estarias no topo do mundo
Mas tu não estas preparada para essa conversa
Porque sabes que eu ganhava na certa
E quem concerta um coração com visão dispersa?
Dispersa para bem longe do que o meu olhar observa
No meu planeta, planeta terra, nem sabes de que terra és
No meu planeta planeta terra não pões aqui os pés
No meu planeta planeta terra eu quero que limpes a tua merda
E deixes o planeta terra mais reluzente que uma pedra
Basta uma bala cravada no meu coração
E se dá uma nova revolução
Basta uma palavra mal intencionada para comigo
E o mundo está em perigo
Porque quando és atingido
Todo mundo é atingido junto contigo
Porque tu levas o mundo nos ombros
É muita pressão nos teus ombros
E tu és um dos rostos mais tristes que eu já vi ao vivo e a cores
Resolve este problema antes que seja tarde demais
Antes que o fedor dê lugar às flores
Antes que o fedor dê lugar às flores
Não sei quantas vidas ainda tenho
Se calhar não tantas quanto as que eu queria ter
Mas vou agarra-las com empenho
E torna-las na minha razão de viver
Talvez palavras não cheguem
Para explicar o que estou a sentir
Vou deixar que as tuas me aconcheguem
E me mostrem que caminho seguir
Eu sei que não vou conseguir sozinho
Sair deste maldito labirinto
Preciso de ajuda, de um ombro amigo
Para que o meu sofrimento não se torne tão aflitivo
Imagina acordares todos os dias
Com um peso na consciência
Porque não salvaste quem deverias?
Porque não salvaste quem deverias?
Pergunto-te com insistência
Porque largaste a mão no momento de despedida
Imagina acordares todos os dias
Com um peso na consciência
Porque não salvaste quem por ti sofria
Pergunto-te com insistência
Porque largas-te a mão no momento de despedida
Porque não salvaste a tua pele
Porque deixas-te a tua alma andar por aí à solta nesta breve vida
Porque não salvaste a tua pele
Porque deixas-te a tua alma andar por aí sem o que ela veste
Esse azul bebe, o mesmo que te despes
Quando te despedes da vida e vais para o céu viver uma vida que não pedes
Estou prestes a meter o babete
Para não me sujar mais neste mundo de marionetes
Mundo sujo mundo das garçonetes
Estou prestes
Não sei quantas vidas ainda tenho
Se calhar não tantas quanto as que eu queria ter
Mas vou agarra-las com empenho
E torna-las na minha razão de viver
  • Autor: JOHNNY11 (Online Online)
  • Publicado: 15 de julho de 2024 12:45
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 2


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.