Ansiei por esta chuva Divina
assim como sempre desejei a Paz;
Não é uma água que se subestima,
pois acolho com bênção o que ela me traz.
Vivi tempos conformados de Seca
e nada fiz para potenciar o meu fruto.
Quero tornar desta água um chafariz,
um cálice diário como usufruto.
A chuva cai de mansinho
e eu acolho-a com carinho.
Fico a pensar como é que é possível,
que no meio desta temperança,
nunca havia reclamado algo,
que me era dado como herança.
Prometo tratar da minha horta com atenção,
pois a chuva cai sem distinção.
A cada dia que passa,
a minha horta fica cada vez mais abundante;
Estou a contemplar o esplendor do Diamante.
O Diamante brilha no escuro,
mas não o suficiente para me iludir.
Só quero garantir que no futuro,
as aves do céu possam voar sem cair.
A chuva é graciosa e cheia de vida,
pois transforma o meu solo árido e frio,
Em fluentes de água sem medida;
São fontes de água a jorrar,
em direção ao Grande Rio.
-
Autor:
Lesy Williams (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 14 de julho de 2024 11:37
- Comentário do autor sobre o poema: Conexão com o Divino
- Categoria: Espiritual
- Visualizações: 4
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.