Quero entregar-me em teus mais submersos segredos, na tua imaturidade e indecisão. Teu vício me vicia, e não sei se quero achar-me novamente.
A excitação e estresse que tu me trás, fazem minha mente entrar em colapso, como se fosse um maldito vício, tu me faz gostar de sofrer. Sinto-me viva e real ao teu lado, mas tão enciumada quando teus olhos maliciosos desviam de mim, e como se fosse um estalo, lembro-me que tu não passas de um vício que machuca e me faz sentir-me insuficiente, acaba com meus sonhos, mas sempre está neles. Tu és tão ausente com ela quanto é comigo? Terra de sobreiros que me puxa e me prende em suas raízes, fazendo-me cega, incapaz de ver o meu sol novamente. Ladrão de almas tu és, mas se acaso quiseres roubar a minha alma, e alimentá-la com tuas ilusões, ela se sentirá viva novamente. Abraça-me e olha nos meus olhos, pergunta-me onde está a minha outra metade e se tivesse coragem diria. Ela está esperando tu se encaixar nela. Lhe pergunto onde está a tua outra metade, e provavelmente ela está muito longe, com medo de eu encontra-la e a fazer minha.
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- Autor: mariaclara_maximino ( Offline)
- Publicado: 2 de julho de 2024 22:49
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 10
- Usuários favoritos deste poema: Melancolia...
Comentários2
Intenso amor...
Amei...
Que amor intenso! Gosto assim, quando o poeta é verdadeiro nas palavras, nas vontades, e você soube lidar com o tema, sem perder o romantismo.
Abraços!
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