Talvez eu não seja o mesmo
E possa ser que eu esteja só poera
pra te acabei ficando surdo
não percebi o teu sussurro
E a queda me jogou fora da estrada
Caindo pra trás olhei pro início da caminhada
Talvez eu não seja o mesmo
Que se redendo não carregava cargas
Me apossando do trabalho de operário
O cansaço foi maior e teve mais força que o meu braço
Quem cai espera um abraço
Porém com o coração afugentando qualquer alento
Talvez eu seja mais fraco do que eu pensava
Não controlando a própria nocividade
Diante de sí próprio se tornou covarde
Pois correu da guerra e se aliou ao seu inimigo
Mas quando tudo desmoronou quis abrigo
Por isso voltou pra casa te chamando de senhor e não de pai
- Autor: Cristão (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 30 de junho de 2024 22:06
- Comentário do autor sobre o poema: Volte pra casa chamando ele de pai, filho sempre será filho
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 10
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