Olhos não mentem
Pessoas mentem, cometem erros o tempo todo
Remetem e culpam o passado o tempo todo
As coisas acontecem, ‘’só me fodo’’
Maior veneno
não durmo, não como e só faço coisas que não são do teu governo

Fumando, fumando e bebendo o dia inteiro
Quem sabe em algum momento não me interno
Ou pego dinheiro do gole e intero
Pra te ver novamente, aqui é meu inferno
Malditas sejam as noites frias de inverno

Minha alma sempre se perdeu em teu olhar
Me aquecendo, sempre me fazendo delirar
Eu continuo nessa de fumar
Agora não me importo se vai me odiar por isso
Embora isso só me ajude a piorar, que isso
A saudade mata e você também, meu deslize
Mas o cigarro as vezes me ajuda a te tragar

Só não me mato por fora porque tu existe
Lembrar do teu sorriso é como se dissesse ‘’não desiste’’
Não tem ideia do que transmite
Ou transmitia, não sei mais hoje em dia
Sou só um monte de palavras relaxadas organizada pelas linhas

Somos uma combinação perfeita de bagunça e ordem
Embora hoje em dia apenas me remeta a morte
Sou só mais uma poeta louca
Não se importe com meu porte
Embora eu não me comporte e tu mande eu abaixar minha touca
Com a voz rouca no meu ouvido

Sou tua bandida
Me deixa te roubar pra minha vida
Já fui decidida
Hoje decidi que quem me leva é a vida em ritmo da batida de uma poesia da Patricia, aquela poetisa que fica sempre na esquina

Se quiser amar me ame, se quiser me odeie
Mas não me rodeie com palavras bonitas
Esse dever é meu, não teu
Devo nos enterrar num caixão ou nos trancar no museu?

Ah, gente se fodeu e como
Tu não tem ideia do quanto
Não sou inteligente, não falo sobre o quântico
Apenas que meu ego e rancor são maior que o Oceano Atlantico
Me comparo com uma atleta cibernética
Ciclista frenetica
Qualquer coisa que corre até o destino
Mas não uma motorista que te leva ao fim e sai sem dizer o rumo
Embora as vezes tu fique puta que eu sumo
Isso tudo é só um resumo
Não sou teu insumo, só consumo becks e teus bens não materiais

Será que um dia vou ficar em paz?
Bazoli é inconsequente, que mente, que te ama, na cama, no chão, no campo ou no colchão
Dificil é te dizer não
Mas acha que vou assumir? Não
Um dia te conto direito como me tornei um barco sem direção
E a forma que estraguei minha vida através dessa canção
Que se foda meu irmão, que se foda toda essa cantiga
Não sei controlar minha vida e nem a porra dessa minha ira
Se vira, para, não conspira, só transpira contra mim
Será que podemos seguir sem nos denegrir, agredir ou destruir, qualquer coisa assim