Baile das Máscaras

Butterfly

 

São disfarces de todo lugar, mesmo salão
E todos vieram dançar
Mas, perceba, em seus lábios não há
Qualquer diversão, há algo de errado no ar

E a noite avança e no meio da valsa
Um ruído irrompe a canção
É a sonata dos corpos que caem no chão

Quem vai ser capaz de apagar
Da memória o assombrar do baile das máscaras?
Quem vai ser capaz de consertar
Tudo que se viu quebrar no baile das máscaras?

Há quem veja a agonia gritar e estenda sua mão
E há quem desvie o olhar
E há feições que parecem gostar do caos no salão
E há quem se arrisque orquestrar

A insana cadência, precoce valência
Que parte sem se despedir
E entre o capo e o fine ainda há muito por vir

E quem vai ser capaz de apagar
Da memória o assombrar do baile das máscaras?

Quem vai ser capaz de consertar

Tudo que se viu quebrar no baile das máscaras?

Quando a mente te afronta, será que é capaz de dizer
Nesse baile das máscaras, quem é você?

Quem vai ser capaz de apagar
Da memória o assombrar do baile das máscaras?

E quem vai ser capaz de consertar

Tudo que se viu quebrar no baile das máscaras?


No baile das máscaras


Quem vai? Quem vai devolver o ar
Aos que vimos sufocar no baile das máscaras?

 

Rosa de Saron
Compositores: Bruno Faglioni Rossi

  • Autor: Butterfly (Offline Offline)
  • Publicado: 28 de junho de 2024 10:09
  • Comentário do autor sobre o poema: Letra de uma música. Reflexiva e verdadeira.
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 10
  • Usuários favoritos deste poema: Melancolia..., Nelson de Medeiros


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