Passei a vida à toa
Gastando tempo com futilidades
Vendo pobreza e miséria, vendo bichos
Os bichos, catando comida entre os detritos, eram homens
Estou farto do vocabulário erudito deste lugar
Procuro dizer as coisas mais simples
Está na hora de ir embora
Vou-me embora para Pasárgada
Lá é cada coisa em seu lugar
Tem várias Irenes de bom humor
Quero ser feliz nas ondas do mar
E como farei ginástica
Lá sou amigo do rei
Lá minha alma encontrará, em Deus, satisfação
Dançarei um tango argentino
Vou-me embora para Pasárgada
- Autor: Andre Dias ( Offline)
- Publicado: 20 de junho de 2024 18:50
- Comentário do autor sobre o poema: Coletânea de trechos da obra de Manuel Bandeira. Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho (Recife, 19 de abril de 1886 – Rio de Janeiro, 13 de outubro de 1968) foi um poeta, crítico literário e de arte, professor de literatura e tradutor brasileiro. (Wikipédia)
- Categoria: Não classificado
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