Pela estrada De pó de pedra e de barro De baixadas e de serras Vai o candeeiro Vai o carreiro Vai a boiada Levando o carro de boi Por estas terras Imensas do interior Carregado de carga E de coisa antiga Carregado de sonho Carregado de amor Levando o coração Que tange a pura sina Pelo caminho jocoso Por este rincão Com a bela cantiga Do eixo choroso Que alguém ainda fascina Pelos ares do sertão
- Autor: Vilmar Donizetti Pereira ( Offline)
- Publicado: 20 de junho de 2024 17:11
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 12
Comentários2
Lindo...! E esse bucolismo que tanto me fascina... chego a ouvir a tal 'música' que dizem que esse tipo de carruagem produz! Um bom dia e final de semana, meu irmão em letras!
Caro amigo poeta Dan Gustavo, é encantador tudo que cerca a cultura do carro de boi. Muito obrigado pela sua leitura e comentário! Bom final de semana! Um abraço.
Caro poeta e amigo Vilmar,
Eu tenho bem viva a lembrança dos carros de bois dos tempos rurais da infância, e tem dias que eu os ouço (como bem colocou o nosso amigo Dan), tamanha é a saudade que sinto. Seus poemas são sempre um convite a essas viagens gostosas, e a releitura acaba se tornando uma obrigação!
Parabéns!
Um abraço.
Caro poeta Antônio Luiz, graças a Deus posso viver isto na minha vida, pois sou de uma família de fazendeiros e carreiros. E eu e meu pai temos carros de boi e boiada para manter está linda cultura e tradição. Muito obrigado pela sua leitura e afável e insofismável comentário! Boa noite! Um abraço.
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