corria calcanhares coloridos
com o cheiro dos matos verdes
de saber descalço o mundo
trazia gosto de doce pilhado
um parasita de “metro e meio”
e uns risos soltos na barriga
fazia castelos com reizinhos
de terra, gravetos e flores secas
nos reinos tidos sem guerra
havia poça de lhe dar banho
onde ele mergulhava a cabeça
e logo virava um peixinho
erguia catavento de gravatá
que impulsionava seu teco-teco
no céu claro de seus desejos
tinha mãos pequenas e santas
e plantava os seus sonhos lindos
nos solos fofinhos da infância
-- esse poema foi publicado em meu blog pessoal (https://antoniobocadelama.blogspot.com/) em 18/06/24 --
- Autor: Antonio Luiz ( Offline)
- Publicado: 19 de junho de 2024 07:55
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 10
- Usuários favoritos deste poema: Antonio Luiz
Comentários1
Belo poema, bem pra criança lembro até do Lorenzo na praia. Bom dia poeta.
Bom dia, poeta Rosângela!
Muito obrigado pela interação!
Um abraço.
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