Anjo tocou a trombeta,
Cai fogo, dor no firmamento,
Sangue e desespero, profeta
Prediz o fim do momento.
O segundo anjo ressoa,
Trombeta traz praga e terror,
Mar e vida a mesma loa,
Cenário de pavor.
O terceiro anjo anuncia,
Estrela ardente a cair,
Como tocha anuncia,
A Terra a se destruir.
O quarto anjo, o sol fere,
A lua e as estrelas também,
A luz da vida perece,
E o mundo jaz sem seu bem.
O quinto anjo, chave em mão,
Poço do abismo a abrir,
Fumaça cobre a nação,
E o sol se faz sumir.
O sexto anjo proclama,
Trombeta em som profundo,
Voz do altar reclama,
O destino deste mundo.
O sétimo anjo, enfim,
Derrama a taça, é feito,
Grande voz põe o fim,
Do trono, o eterno decreto.
- Autor: Victor_Poeta ( Offline)
- Publicado: 14 de junho de 2024 00:34
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 22
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Comentários2
Lindo Poema. Bem sensível. Parabéns poeta. Tem que respeitar o sol, a chuva, a neblina, a garoa, o negro e o branco. Anjos são sensíveis demais. Bom dia.
Belíssimo poema poeta Eduardo Victor, gratidão pela partilha, ótimo sábado, bom dia.
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