as sétimas trombetas do apocalipse

Victor_Poeta

Anjo tocou a trombeta,
Cai fogo, dor no firmamento,
Sangue e desespero, profeta
Prediz o fim do momento.

O segundo anjo ressoa,
Trombeta traz praga e terror,
Mar e vida a mesma loa,
Cenário de pavor.

O terceiro anjo anuncia,
Estrela ardente a cair,
Como tocha anuncia,
A Terra a se destruir.

O quarto anjo, o sol fere,
A lua e as estrelas também,
A luz da vida perece,
E o mundo jaz sem seu bem.

O quinto anjo, chave em mão,
Poço do abismo a abrir,
Fumaça cobre a nação,
E o sol se faz sumir.

O sexto anjo proclama,
Trombeta em som profundo,
Voz do altar reclama,
O destino deste mundo.

O sétimo anjo, enfim,
Derrama a taça, é feito,
Grande voz põe o fim,
Do trono, o eterno decreto.

  • Autor: Victor_Poeta (Offline Offline)
  • Publicado: 14 de junho de 2024 00:34
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 22
  • Usuários favoritos deste poema: Melancolia...
Comentários +

Comentários2

  • Rosangela Rodrigues de Oliveira

    Lindo Poema. Bem sensível. Parabéns poeta. Tem que respeitar o sol, a chuva, a neblina, a garoa, o negro e o branco. Anjos são sensíveis demais. Bom dia.

  • Ernane Bernardo

    Belíssimo poema poeta Eduardo Victor, gratidão pela partilha, ótimo sábado, bom dia.



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