Não é por amar que se deve suportar tudo.
Quando existe a possibilidade de suportar algo, já não é mais amor.
É dor, é descaso, é sofrimento, mas amor, passou longe.
Até aprender a lição preciosa sobre afeição própria, demora.
Quando se entende que tudo caminha numa via de mão dupla,
E por acaso, as repetidas ações fazem o outro sangrar e doer,
Não havendo consideração pelo sentimento por mais tolo que pareça,
É hora de seguir só.
Tudo tem limite.
O apego e dependência faz ceder a tudo.
Inclusive perder o respeito por si mesmo.
Essa coisa de combater mil leões desnecessários por dia para ficar juntos,
Parece bonito, mas cansa.
Sentimento é fluxo.
O Amor deveria ser tranquilo, maduro, sem jogos.
Com alguns obstáculos inevitáveis e cotidianos.
Mas desgaste a toa faz perder o encanto.
Por infantilidade, por ter que aguentar o "jeito" difícil do outro, é cilada pois é imprescindível ter responsabilidade pelo sentimento dos outros.
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Autor:
Butterfly (
Offline) - Publicado: 10 de junho de 2024 00:07
- Comentário do autor sobre o poema: Uma crônica sobre o verdadeiro sentido do amor.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 18
- Usuários favoritos deste poema: Melancolia..., Nathália A.
Offline)
Comentários3
Ave poetiza! Que manda suportar ou abandonar é sempre o nosso livre arbítrio em face de nosso adiantamento moral !
1ab
Boa noite poeta Nelson, com certeza. Essa coisa de por amor suporta tudo, não dá. O primeiro amor é o próprio. Obrigada pelas palavras. Abraços
Perfeito este relato sobre o verdadeiro sentido do amor.
Bem dolorido, sofrido, mais bem aprendizado.
Existe relacionamentos que vem para voce aprender a sobreviver nas relações e até mesmo sair ileso, sem arranhões e nem cicatrizes.
Fazer coisas simultaneamente desnecessárias, não nos ajuda em nada...Apenas nos deixa com um vício amoroso sem retorno presente...
Gostei do poema e sempre admiro as imagens...Ótimos relacionamentos conjugados...
Existem coisas que passamos que são bênçãos, outras, lição. Sou grata a tudo. Obrigada pelo comentário e um abraço.
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