Não foi na primavera ou no verão,
Nem no outono ou no inverno.
Dizem que foi na quinta estação,
Pois ninguém sabe o tempo certo.
Mas que choveu na Lua choveu.
Por quanto tempo eu não sei,
Só sei que as marcas da chuva
Foram feitas com gotas do céu.
Cada pingo desenhava um círculo,
Uns maiores, outros menores.
Cada círculo retratava o infinito,
Tema da vida e de muitos autores.
Choveu na Lua, acredite ou não.
Mas se nela choveu um dia,
Por que não chove mais então?
Um boa resposta, alguém teria?
Ouvi que na Lua ainda chove.
Quem disse era astronauta? Não!
Nem astrônomo de Nova Iorque.
Era uma criança com lápis na mão!
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Autor:
Ueslei Fatareli (
Offline) - Publicado: 10 de julho de 2020 20:39
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 25
- Usuários favoritos deste poema: R. Barbosa Gameiro, Linda Machado
Offline)
Comentários2
Eia! Está muito bom mesmo!!
Adorei o final!
Esta é a importância de uma criança ter sempre lápis em mãos... ela pode tornar qualquer coisa possível...
A nós, resta a oportunidade de sonhar junto e poder captar essas agradáveis-lunáticas experiências. Forte Abraço...
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