AO POENTE (no cerrado)

... poeta do cerrado ... Luciano Spagnol



Talvez por seres, ao olhar, encanto

dum belo cadenciado, ao dia findo

caindo, ó poete! És esplendor tanto

enchendo a alma de vínculo infindo

 

Trazendo o tom de um rubro canto

onde o enturvar no horizonte avindo

cerra o cerrado, corando o recanto

eu te sinto, pulsante, suave e lindo

 

Conduzes a cena, em uma prece

a eterna beleza, ao som do clarim

do ocaso, onde nunca se esquece

 

a magia. Vibra a sedução, enfim!

a emoção toma conta e apetece

num pleno fascínio dentro de mim.

 

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

06 junho 2024, 18’07” – Araguari, MG

 

Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)

Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado



Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.