A vista por cima do muro de pedras, braçalmente construído, revela montanhas.
O olhar que sorri, lindo e meigo, mira em mim.
A escrivaninha, que outrora serviu de base para estudos, agora emoldura uma planta.
O cachorro vaga em busca de um naco de comida, com olhos desolados.
No caminho passa poeira, passam garrotes desgarrados, passam aves de rara beleza.
Tudo passa.
Até o amontoado de chauffeurs que está por vir.
- Autor: Luis Bap ( Offline)
- Publicado: 4 de junho de 2024 21:31
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 12
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.