Maneva já dizia: “Que ela é a luz que me traz paz."
Na imensidão da noite, nas alvoradas dos dias.
Nos acalentos demasiados, nos jeitos de ter sido e achado.
Nas fronteiras, nos horizontes, nos relevos, nas montanhas e nos montes.
Entre tu e a lua, escolho tu, o sol.
Ilumina minha pele, ilumina a nós.
Cada passo, cada caminhar…
As versos andam em sua passada, deliriam com sua chegada e desmancham em sua noitada.
Diante dos seus braços de veludo, conheço o obscuro.
Obscuro puro e tentador.
Me enlaço no laço, de um jeito largado, sem fim e louvor.
Entre as mares da cidade, minha maré sempre desmancha na tua.
Aconchego em ti, toda nua, sua.
Sentido sem fim, respostas a sós, indivíduo teu, que encanta o meu.
Não há de comparar, você é incomparável a qualquer está. És única, inegável, inevitável, um sonho raro, você é um universo singular.
Laina Bulcão.
- Autor: Laina Bulcão (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 4 de junho de 2024 21:12
- Comentário do autor sobre o poema: Leia, que é para você.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 13
- Usuários favoritos deste poema: Melancolia..., dandaranandalle
Comentários1
Amei do início ao fim...
Cada detalhe descrito e encoberto...
Abraços.
Gratificante em saber, obrigada!
Abraços.
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