Descobri recentemente uma fonte de água
a jorrar interminavelmente de mim.
Foi na estação das secas que descobri a sua causa,
quando tudo parecia ter um fim.
Essa fonte não tem nascente nem poente;
A sua manutenção requer uma força superior.
A sede que sentia era tão delinquente,
que pensei que pudesse controlá-la com um Doutor.
Esta água sempre esteve presente,
desde dos primórdios da minha infância.
A escuridão é que sempre manteve ausente
o valor da sua importância.
Esta fonte ainda é negligenciada por muitos,
pois preferem correr atrás dos seus próprios intuitos.
É somente no avanço das marés e da tempestade,
que enxergamos o seu caudal e a sua realidade.
Felizmente que agora sou alimentada por esta fonte.
Vejo a luz do sol bem alta no horizonte.
Ainda caminho trémula sob as suas águas,
mas tenho o discernimento para afastar as velhas mágoas.
Agradeço todos os dias pelo o que esta fonte me dá.
Ela me nutre, me embala, me orienta e me aquece.
Este é o verdadeiro fluxo que não se esquece;
Mesmo quando os montes se erguem na margem má.
Quero continuar a embalar-me nos seus caminhos;
Ser uma fonte de inspiração para os vizinhos.
Ajudar a encontrar a fonte das suas águas,
para se libertarem das intoxicações passadas.
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Autor:
Lesy Williams (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 2 de junho de 2024 06:05
- Comentário do autor sobre o poema: Auto-Conhecimento
- Categoria: Espiritual
- Visualizações: 2
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