Desejo amar-te nas profundezas desta arte.
Não foi escolha minha nem tua;
Pois há uma força que flutua,
maior do que a distância entre a Terra e Marte.
Deixa-me aproximar bem devagarinho,
pois ninguém nasceu para ficar sozinho.
Os demónios condenam o nosso amor,
pois estamos a ser abençoados pela Luz do Senhor.
Quero apreciar cada curva da tua imperfeição
e alimentar este amor até à exaustão.
Porque os contos de fada são para patetas;
A rejeição fez de mim uma sublime atleta.
Deixa-me enfrentar a realidade com sabedoria;
Pois nem tudo foi como eu queria.
Foi no captar do teu olhar manso,
que descobri o meu eterno descanso.
Os amores não devem ser estruturados na aparência;
Para certas sinergias não há ciência.
Muitos me iludiram com promessas e carinho,
mas só tu me soubeste colocar no Caminho.
Deixa-me sorrir com cada patetice tua,
a vida não deve ser feita com tanta seriedade;
Por cada desgosto que se compactua,
Reconstruimos o nosso entendimento na verdade.
Querer amar-te nunca foi decisão minha;
Já foi estipulado nos princípios da fundação.
É juntar os puzzles em linha;
É programar toda esta vontade em realização.
Querer amar-te é transportar o desejo;
Eletrizar a corrente que passa entre o espírito e o corpo;
Libertar as nossas vontades e o sufoco,
que nos confinaram num sonho oco.
E eu vou render-me e amar-te;
Corresponder às vontades do Senhor.
Aperta o cinto e deixa embalar-te,
para explorar os caminhos do Salvador.
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Autor:
Lesy Williams (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 31 de maio de 2024 13:38
- Comentário do autor sobre o poema: A vontade de afirmar uma relação
- Categoria: Amor
- Visualizações: 4
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