“Ao reconhecer um de seus sintomas, relembramos e fazemos nascer os outros.” (Marcel Proust)
Á noite
Procuro pensamentos de vida curta
Desses sem sentido
Que secam na nascente
Dos que morrem no berço
Nada que mergulhe além da superfície
Histórias sem história
Sem trajetórias ou roteiros
Sem personagens
Planícies sem planaltos
Avesso a sobressaltos
Labirintos que precedem o sono
Torvelinhos de ideias secas
O nada consecutivamente
Um abandono imposto
Exilio do inconsciente
Porque se chega sua imagem
Chantagem da consciência
Abre-se uma passagem
Sufoco o pensamento
Antes mesmo que respire
E conspire
Nascendo como sonho
E como consequência...
- Autor: Vênus (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 29 de maio de 2024 20:40
- Categoria: Amor
- Visualizações: 8
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.