Assim como o cego não vê
Nós também não vemos, ou
Fingimos que não vemos
Tudo que passa diante os nossos olhos
Todos os dias
Trabalho, casa, trabalho, casa,
Todos os dias
Vivemos internamente em preto e branco
Enquanto o mundo tem cores intensas
Sim!
Se preocupe com as desgraças
Que nele é presente, mas viva
Intensamente
Nunca, jamais
Viva em preto e branco novamente
É que nem estar sentado na avenida das torres
Observando pessoas
Que andam e andam
Elas andam todos os dias para lugares que nem conheço
Provavelmente iguais
Tudo não passa de um preto e branco
Que vai e vai
Não para de jeito nenhum
Só um preto e branco
- Autores: nevesslara, Sebastian
- Visível: Todos os versos
- Finalizado: 13 de junho de 2024 09:30
- Limite: 6 estrofes
- Convidados: Público (qualquer usuário pode participar)
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 16
Comentários1
Pousei novamente neste poema, não sei porque, esse poema se tornou tão interessante aos meus olhos, eu deveria pegar e guardar na minha caixinha de lembranças de uma vez
Abraços minha querida autora
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